...Com Deus, que é Amor Acolhedor. Que Inclui e Vincula. Que foi. Que É. E que sempre será Servo!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Praticante ou Ouvinte?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Anel de Tucum
Sempre achei interessante o hobby de algumas pessoas que colecionam das mais diferentes coisas. Tesouros. Bizarrices. Quinquilharias arquivadas com cuidado, em prateleiras de madeira nobre ou caixotes de frutaria, antiga quitanda para os maiores de muitos anos.
Tesouros exibidos com certo orgulho. Tampinhas de garrafa antes de virar de plástico das antigas. Moedas. Notas de dinheiro antigo com valor de colecionador. Discos em vinil e CDs que ostentam a predileção e limitação do dono: nunca ouvirá tudo.
Sempre pensei em colecionar algo. Porém, devido à dificuldade em ter que dispor de verba, local adequado tanto para adquirir os pequenos mimos como guardá-los e conservá-los, desisti. Preferi colecionar lembranças e registrar estas memórias à tinta. Que na falta da cor de praxe, o azul, a vermelha, o verde, o preto ou até o bom grafite mesmo, cai muito bem! O que vale é o registro da “coleção”.
Parte desta minha coleção vem dos tempos de pré-adolescente, em que lia e ouvia falar de coisas e pessoas que não entendia muito bem, mas já adquiria e, como o filatelista, guardava em um compartimento especial de minha memória.
Das muitas histórias e personalidades que arquivei, está o Anel de Tucum e o seu, por assim dizer “dono”. Um bispo que devolve o seu anel de bispo e adota o anel de casca de árvore nativa da selva amazônica para simbolizar a sua opção preferencial pelos pobres. O anel, confeccionado no supra-sumo do rudimentar pelos índios que pedem licença para a árvore para não a machucarem e nem se ferirem tanto, uma vez que ela tem espinhos, vira então o adorno com significado: respeito à vida. Esta história sempre me encantou, pois retrata o amor que requer desafios em favor do outro, seja ele Gente, bicho ou planta.
Quando ele me reconheceu naquele domingo, Dia das Mães, quase não acreditei. Dez anos desde o primeiro contato, quando no hospital público deu entrada por ter sido vitimado por três tiros quando ‘trabalhava na avenida’. Um na região do abdome e dois na perna esquerda. Estes na altura do joelho e panturrilha. O vasculhar sentenciou: tem que amputar. Como dizer isso aquele moço de dezenove anos?
Sem aceitar o veredicto, e orou. Orou. Com tamanha intensidade que, como diria Teresa de Calcutá, "encheu os céus com as orações" e atingiu o coração de Deus.
Ali estava ele, dez anos depois, calça jeans e peruca loura. Blusa transparente por cima de uma mini blusa tentando combinar com a placa do Motel. Gosto duvidoso. Cabelo com tintura sem retoque e desgrenhado. Maquiagem borrada num rosto sofrido. Pomo de Adão saltava aos olhos. Exploração estampada num silicone decadente. Olhar cansado. Olhar que, apesar dos anos, me reconheceu e confidenciou a minha filha: "reconheci tua mãe pelos olhos”.
Foi assistido por Deus em sua dor. As orações fizeram incomodar o coração de outros que arcaram com o tratamento de Câmara Hiperbárica que reconstituiu os tecidos necrosados de membro inferior esquerdo. Suspensa a amputação. Fez lembrar a fé do centurião romano pedindo que a cura de seu servo. Cristão tem mesmo pouca fé...
Meu anel de Tucum é novo, externamente falando. Ganhei recentemente de amigos passageiros de um curso de verão. Desnecessário dizer que é só um adorno. A opção veio antes do anel. Retrata o óbvio: escolhi o que Deus escolheu primeiro, os pequeninos. Meu coração materno que explique o que com palavras, é impossível!
O calor daquele abraço num domingo de manhã, Dia das Mães, onde filhos já aguardam nas filas de restaurantes para almoçar e impressionar suas mães e até parentes e amigos, não tem preço ou gorjeta que paguem.
É o próprio Evangelho sendo visto na ótica do Anel de Tucum, traduzindo a máxima do próprio Deus:
“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Gratidão
domingo, 24 de abril de 2011
Para se pensar!
Martin Luther King
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Aos Chocólatras
Feliz Páscoa Verdadeira a Todos!
Páscoa de um homem que sequer conheceu um chocolate e assiste adoradores desta iguaria se acotovelando em hipermercados lotando carrinhos e mais carrinhos com pagamentos parcelados a perder de vista, mas incapazes de acolher o pobre, o idoso, a viúva, o estrangeiro, o doente, o preso, o desvalido, o doente da alma, o marginalizado entre tantos outros excluídos neste nosso mundo sem tempo para os outros somente para si mesmo.
Páscoa de um homem que nos amou e continua nos amando, com todas as nossas falhas, erros, 'picaretagens' pois, miseráveis que somos absolutamente maus em nossa essência, ainda assim Ele continua nos amando e esperando por nós em cada Páscoa.
Páscoa de um homem que, embora vencendo a morte com toda a dor e sofrimento, e por amor a todos nós, se fez homem, sofreu angústias sentiu dores no físico e na alma.
Páscoa de um homem que Ressuscitou. Ressurgiu do mundo dos mortos para que pudéssemos celebrar vida, e vida em abundância. Aleluia!
Páscoa de um homem que não conheceu bacalhoada, mas celebrou a festa da família, reconhecendo a todos aqueles que o amam e que escolhem andar com Ele seguindo Seus passos como "irmão e irmã".
Páscoa de um Adorador ao Pai, que nos deixou tão somente o Espírito Santo como Consolador, tudo com e na obediência de cruz.
Pense nisto 'chocólatras' de plantão...
Feliz Páscoa em Cristo Jesus!
Este sim, o verdadeiro sentido desta festa.
Abraços no doce amor de Jesus.
Maria Grizante.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Eclesiastes 11.1
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Jayme do Café
Tribo Kimyal Festeja a Chegada da Bíblia
Assim disse Jesus:
"Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?"
Café da Manhã com Deus.
Além de comentários, a Torcida do Contra Futebol Clube ganhava força, até com palavra de ordem: "Não vai dar certo (apitos)! Café da manhã na garagem para 'travestis'? Coisa de maluco! E cada vez mais crescia em profusão críticas, descrédito e negativismo.
Não é só 'café da manhã!'
É Café da Manhã, Louvor e Palavra!
"Não vai dar certo! (Torcida inquieta aos brados). Não vai dar certo!"
Nas madrugadas, quando garrafas são atiradas acompanhadas de xingamentos sem conta e gritos desafinados de sonhos desatinados, pensamos e sentimos desconforto. Até que ponto pode chegar a hostilidade do ser humano? Até ao ponto máximo, onde o valor de uma vida é igual a nada. Escolher a guerra ao invés de paz. A indiferença ao invés de compaixão. A exclusão ao invés da acolhida. O ar condicionado do egoísmo em detrimento do derreter de almas no inferno de suas muitas dores. Tudo na porta. Sofrimento pronta entrega! É só aumentar o som para calar os fritos de dor.
Mas também pensamos em o quanto o ser humano pode ser afável e carinhoso. Envolver-se.
Doar-se. Estar pronto a praticar o bem sem olhar a quem. Tal qual o inspirado filme: 'Corrente do Bem', há pessoas aguardando um convite param serem protagonistas e não mero figurantes do filme da vida. Fazendo a diferença para pessoas reais em tempo real. Não faltaram incentivadores e abençoadores do projeto. Pessoas comprometidas com tempo para orar e jejuar. Para sair no evangelismo-convite. Doar desde o café e o açúcar ao pão francês e a manteiga. Do leite e o chocolate até bolos de caçarola e de cenoura.
A gratidão estampada no rosto ao receber o convite em sulfite recortado com tesoura sem ponta, já valeu a pena. Sorriso de surpresa valendo como 'sim' em retribuição ao convite. "Na igreja não vou não! Ninguém aceita a gente lá não!" Mas Jesus te aceita! Ele disse: 'vem filho amado como esta'. Olhos marejados, nossos e dos convidados. Continuamos dizendo que Jesus olha o nosso coração e não o nosso exterior.
"No café da manhã vou sim e levo mais comigo! Pedimos uma igreja e Deus mandou um café da manhã com louvor, agora temos que ir senão fica feio."
Domingo de manhã. Trinta e um de Maio de dois mil e dez. O primeiro a chegar por volta das sete e meia, foi um majestoso pudim de leite condensado, com calda e tudo. Doação da irmã de uma denominação cristã-oriental. Agradecemos e partimos para a divisão da guloseima. Fato peculiar aconteceu que merece ser registrado: vinte e quatro copinhos em vinte e quatro partes iguais do pudim todos com calda! Contados e recontados. A certeza reconfortante, sabemos contar!
Saímos com o carro popular em busca das doações previamente contatadas. Na primeira padaria, o dono estava certo de que seria abençoado. Não parava mais de mandar embrulhar bolos e pães doces sem conta. Pronto, encheu o porta-malas! Sobrando pouquíssimo espaço, fomos à segunda padaria. Banco traseiro lotado. Duzentos pães estalando. Abençoados sejam os padeiros e donos de padaria! Oramos ali mesmo agradecendo e voltamos para casa, digo, garagem.
Mesa com descartáveis e guardanapos. Outra com garrafas de café, leite e sucos. Uma terceira com pães, bolos e demais guloseimas compunham o visual de encher os olhos naquela garagem tão especial quanto imprescindível para a realização deste que seria o primeiro café na garagem com Deus.
A primeira pessoa a chegar, de maneira muito discreta, com calça jeans e sem grandes produções de acessórios ou maquilagem peculiar, tomou seu lugar e ficou observando tudo desde a finalização da arrumação até a recepção dos convidados. "É ser humano", respondi a uma senhora que queria saber se era travesti. Ouvi um riso da pessoa sentada atrás de mim, como que aprovando minha resposta.
Bíblia ajeitada sobre a bolsa na cadeira. Ainda que não viesse mais ninguém, o café com Deus já teria seu valor por esta vida. Mas Deus queria nos surpreender. E surpreendeu!
Tudo pronto. Pessoas que trabalharam, oraram e continuavam intercedendo, aguardavam. Oferecemos então o pequeno banquete à primeira pessoa que havia chego. Resposta: "estou em consagração". Sem graça e sem palavras, concordamos. Interrompemos o grupo de louvor em seu entusiasmo e oramos.
Exatamente vinte e quatro convidados no total. Quando perguntávamos o nome de cada um para registrarmos em nosso caderno e orarmos, ouvíamos um 'Deus me conhece, Ele sabe o meu nome!' Mas podem me chamar de Daiane. Suelen. Jessica. Angel. Maria Paula. Paola. Michele. Jenifer...
O primeiro convidado no entanto, respondeu com toda a sinceridade de seu coração: 'chegará o dia em que direi meu nome verdadeiro e de registro. Por enquanto, podem me chamar de Renata.
O louvor enchia o pequeno lugar:
Jesus Nasce para Todos!
Jesus espera você neste compromisso inadiável.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
José aceitou Jesus lá em Casa!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
AVENIDA INDUSTRIAL
Maria Grizante