domingo, 31 de julho de 2011

Alguém precisa de você!



Você sabe o motivo de Deus te dar um dia a mais na sua vida? Não é porque você precise, mas porque mais alguém precisa de você. Olhe em volta e descubra como ajudar!


“Só se começa a viver quando se vive para os outros.” Albert Einstein

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Posso Te Dar Um Abraço?

Não, não vou elogiar o seu cabelo! Se é natural. Com chapinha ou progressiva. Tintura ou luzes. Não vou perguntar sobre a maquiagem e nem os acessórios. Não quero saber da grife de suas roupas e calçados. E nem quero saber se é Hetero, Homo, Bi ou Trans. Não estou aqui para isto! Não faz diferença se já foi passista ou se morou no exterior. O que realmente faz diferença é sua resposta: Posso te Dar um Abraço?

É com esta simples pergunta no trabalho de imitar Paulo, que admitiu ser um imitador de Jesus, que por sua vez nos animou a “Irmos...” e, em Seu nome, Amarmos, que iniciamos um relacionamento de amizade com a população dos excluídos e marginalizados do nosso tempo. Então, anunciamos o amor de Deus e incluímos o que parece invisível aos olhos do mundo, mas que nunca o foram para Deus. Ele continua enxergando a todos sem distinção, ainda que alguns insistam em não vê-los, Jesus os vê. Como viu a mulher samaritana ou o que subiu no alto da árvore para ter uma melhor visão. Sem máscara, Ele viu o homem no alto da árvore. E também nos vê! Assim falhos e miseráveis. Errantes e dissimulados. Traidores e egoístas. Corruptos e golpistas. Descomprometidos e descompromissados. Tal e qual o exército destes que estão à margem. E imitando, seguimos na intenção de 'quebrar o gelo' com simples e impagáveis abraços.

Classificados como escória da sociedade, Deus os conhecia antes de nascerem, e tanto os conhecia que “deu o seu Filho único...”. É triste, mas muitos, que insistem em não ver, até cortam caminho para não serem “contaminados”. Ou, trilham pelo caminho da demagogia e presunção de ‘paladinos da liga da justiça’, defendendo em discursos inflamados e convenientes, porém em nada convincentes. Quando não criam religiões e círculos moralistas e colonizadores, deixando-os de fora ou obrigando-os a cortarem cabelos ou mudarem de roupas, quando não impondo a sexualidade para serem “aceitos” por Deus. Na religiosidade, ignoram o próprio Deus que disse: “Vem filho amado, como esta...”, e desconsideram que é o Espírito Santo quem trabalha, não a sua imposição.

Ao ler João 3.16, fica explícito o tamanho do amor do Criador. Ele não disse (que fique claro que não estudei, apenas penso e percebo de Deus) que amaria, ou que seu único e amado Filho morreria pelos bem apessoados; os cheirosos; os de cabelo e barba feita; de roupa limpinha; sem vícios ou transgressões; sem B.O.s (boletins de ocorrência) indicando passagem pela polícia; os não compulsivos por álcool, drogas e sexo; os obedientes; os que realmente amassem ao próximo e de modo especial aos inimigos; os fiéis no casamento; os éticos e de conduta ilibada; as virgens e os virgens; adoradores fiéis do Deus Todo Poderoso. Enfim, amaria, morreria e deixaria promessa de vida eterna somente para os “queridinhos do Papai”!

Lembrando:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha vida eterna.” (João 3.16).

Em menos de trinta palavras, é descrito o grande e infinito amor de Deus. Somente uma concessão para alcançar a vida eterna: crer no Filho, que provou da morte, e ressuscitou. Fazer parte do Reino ainda aqui nesta terra. Logo, se o que está à margem entender e provar ainda que um pouquinho, deste amor através de um simples abraço, ou ainda de um tratamento digno no amor de Deus, corre para os braços deste Pai amoroso. Como o fez o ladrão na cruz; a mulher adúltera e a prostituta; o cobrador de impostos (o político corrupto da época); o leproso (que semelhante ao morador de rua, causa repulsa) e o que foi liberto dos males que o atormentavam.

O amor incondicional, este que aprendemos desde pequenos que trata dos dois maiores mandamentos (“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”), não ficaria relegado ao plano da celulose e formatos de letras que indicam diferentes símbolos, escritas, idiomas e, por conseguinte, povos. Por vezes tão longe e tão perto de tocarem neste Deus que cremos e amamos. Condição única: apresentá-lo. Bastariam simples traduções universais, com qualidade certificada. Onde o abraço fosse o fio condutor para se estreitar laços. Encurtar caminhos. Propiciar a amizade. Facilitar acessos. Assim como pontes sobre as águas.

E nestas águas, prevalecer as fontes. Fontes de amor inesgotável. Que absolve e não condena a dor. Que chora a lágrima do outro. Não se ufana. É Ágape. Perceptível e inigualável. Invade noite adentro e, na madrugada vira interrogação e atitude; inclusão e acolhimento; de quem também foi alcançado por este amor. Sem rodeios. Simples assim:

Posso Te Dar Um Abraço?

Pois Deus Morreu Por Todos.

Eu já sabia.

“A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago 2.13b)

Maria Grizante.

domingo, 10 de julho de 2011

Café na Garagem: Levando Vida ao Morador em Situação de Rua!

O princípio de noite era frio. Um anúncio de que, noite adentro, ele ficaria mais intenso. Juntamos todas as doações de cobertores, edredons e agasalhos, e dividimos para que cada um pudesse levar na caminhada sem pesar para ninguém. Dividimos em sacolinhas o lanche de pão com mortadela feita na casa de uma irmã. Após orarmos, nos revestindo de toda a “armadura de Deus” e em nome de Jesus, saímos como o combinado da Rua São Vicente, 130, por volta das 21h15, num pequeno grupo formado por dois casais, quatro jovens, dois adultos, e a presença marcante do Espírito Santo que nos conduziria no trabalho.

Mal viramos a esquina e encontramos um jovem, visivelmente sob efeito de substância química, porém com frio, revelou-nos que conhecia a palavra de Deus. Conversamos, perguntamos seu nome, anotamos e lhe demos o primeiro cobertor e um lanche. Ele pediu dois. Agradecido e constrangido, ficou ali, devorando aquele manjar. Seguimos para o local em que achávamos que teria um grande número de moradores com frio, próximo da Casa Amarela. Nada. Ninguém. Não desistimos e continuamos em busca dos donos daqueles cobertores, agasalhos, lanches e mensagens do evangelho para aquecer o coração.

Persistimos. Perseveramos e conseguimos alcançar, para a glória de Deus, trinta e duas vidas de moradores em situação de rua, que nos receberam sem problemas. Alguns contaram suas histórias, de como se desviaram do caminho. Em sua maioria, filhos que saíram debaixo dos cuidados da família, mas não dos cuidados de Deus em sua misericórdia e amor. Pediram orações não para si, mas para familiares. Gratos, devoraram o singelo lanche.

Um fato interessante. Ao encontrarmos um morador nas proximidades do Hospital Municipal (Santa Casa), chegamos e perguntamos o seu nome: Michael. Reparamos que, deitado em meio a muitos cobertores e edredons, havia de um lado uma garrafinha com aguardente e do outros dois potes de margarina com sopa. Este então, para surpresa do grupo ficou preocupado, pois não tinha outra colher para dividir sua sopa conosco.

Obrigado por você que doou muito mais do que cobertor, edredom, agasalho e pão com mortadela. Doou jejum e oração na semana por este projeto que primeiro nasceu no coração de Deus. Mas estas pessoas abaixo necessitam de orações para que tenham um encontro com Deus; retornem às suas famílias; readquiram a dignidade perdida e roubada pelo inimigo das nossas almas; sejam testemunhas vivas do amor do Pai que morreu por elas e as alcançou com o seu amor:

Ricardo; Geraldo; Anderson (pediu oração para a filha: Poliana) e Ana Paula (pediu orações para a mãe, os filhos Juan e Jonathas); Daniel; Jonildo Barbosa; Raquel; Tânia (mãe Elisa) e Wilson; Evanderson; Michael e Anderson (ambos do CHM).

Davi; Paulo; Carlos; Eduardo; Ivanilsom; Damião; Kelly; Adriana; Daniel; Marcos e Wagner. Natalino; Leandro; Léo e Judi. Marcos; Oséias; Cosmos e Ismael.

“A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago2. 13.b).

(Maria Grizante...apenas imitando!)