segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Mundo Precisa de Amor


Definitivamente o mundo precisa do amor de Jesus!

Um amor puro e incondicional. Desprovido de vaidades, máscaras ou interesses que desvalorizem a moldura. Vulgarizem a obra. Arranhem a perfeita imagem.

Amor presente em auroras, sem efeitos ou distorções boreais, tocando no profundo d’alma.

O mundo precisa de um amor que acorde de madrugada em noite de inverno e ore pela paz mundial; porta de emprego ao vizinho; aos mutilados do canavial; conhecimento para os jovens iletrados e excluídos; responsabilidade nas ações dos homens; leito garantido à gestante com ou sem risco; cuidado com o idoso terminal.

Leito de rua sem padrão de hospital; vala comum, sem nome ou purpurina.

Quiçá um codinome.

Fim de injustiças e a ética em favor do social? Só com Amor. Só com Amor.

O mundo precisa de um amor que respeite a vida.

Respeite as escolhas. Por vezes a única para continuar vivo. Não cabe juízo.

Indicador que aponta e quatro que condenam.

Juiz? Seu nome é Justiça.

Vida perdida, confundida em atitude insana. Engana quem vê.

Julgada pela cor da pele. A dignidade por um fio.

Homem livre sem direito a voz.

Condenado por iguais. Miscigenados somos!

E pensar que o desamor virou tema banal em horário nobre!

Vida sem preço. Integridade? Apenas um detalhe. A câmera não mostra.

E o amor sem compromisso? Este em local de luxo com liturgias iguais de casas grandes fechadas em dia de luta e abertas ao sol.

Hora marcada para falar de amor.

Até quando esta passível e permissiva segregação, pretensa proteção?

Igual ameaçado até que prove o contrário. Primeiro a ‘mãe-mídia’.

Mídia? Amor? Depende da tribo; da ‘grife’; do dialeto próprio aprendido no folhetim semanal; da audiência campeã em atrofiar o que restou.

Mas o amor venceu! Aleluia!

Como um beija-flor enfrentando incêndio em reserva florestal, quer conter as chamas e aplacar a fome do fogo em seu quintal!

Nossa reserva agoniza. O mal assola o ar. Último fôlego antes do fim.

Desassemelhados homens, insistem em querem calar as folhas de outonos para debaixo do tapete. Persa? Sem essa? Nada de cessar o aconchego do inverno!

Mas a primavera sempre ressurge cantando. É hora de fazer verão.

Definitivamente, o mundo precisa do Amor que nasceu, escolheu viver entre nós. Obedeceu morrer. E ressuscitou ao terceiro dia.

Amém.

Maria Grizante.

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