quarta-feira, 26 de outubro de 2011




Vamos Tomar um Café com DEUS?
A Garagem é o Seu Coração!

Falamo-nos com certa frequência. Entre outras coisas, crise financeira, cirurgias pelas quais já passou para a retirada do silicone, o resgate de vínculos familiares, a volta aos estudos, enfim, o pedido que encerra a conversa é sempre o mesmo, que continuemos a orar por ele.

Como fruto do Café na Garagem, nossa responsabilidade transcende o último domingo do mês quando acontece o Café. O compromisso é com Deus, e Ele está no controle!
Por incontáveis vezes, nos sentimos fracos, entristecidos, lutas maiores do que acreditamos poder suportar, desânimo, dificuldades e toda sorte de palavras “malditas” com a intenção de desistirmos de fato. Mas, neste momento, lemos um pequeno recado de umas poucas linhas, deixado na caixa de correio eletrônico, dando conta de que:

“Está tudo bem...” “Estou com minha família, e é bom isso, estar de volta...” “Lembro sempre deste cafezinho abençoado e como ele me fez bem...” “Fiz mais uma cirurgia. Estou em dificuldades, mas Deus cuida de mim...” “Continuem firmes e orem por mim!” “Abraços a todos do Café...” “Quem sabe um dia vou visitar vocês?!” “Saudades...”

E assina deixando-nos envergonhados com nossa pequenez diante da grandeza do Deus Altíssimo Todo Poderoso. Diante da nossa fé frágil e vacilante. Um grão de mostarda com dimensão gigantesca frente a nossa inconstância, nosso vacilo, nossa desculpa manjada e corriqueira: “quando os filhos crescerem... eu me aposentar... terminar de pagar o financiamento da casa própria... pagar o carro... terminar a faculdade... o mestrado... doutorado... o neto estiver maiorzinho... vou fazer algo”.
Jesus afirmou:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” 
(Jo 14.6).

Mas, como conhecerão o caminho, ou retornarão para ele, decidindo-se pela verdade e não pela morte, mas pela vida em abundância e eterna, se continuarmos firmes e arraigados à nossa zona de conforto? Como sairão do caminho estreito e de ilusões, de mentiras e de morte, se continuarmos amando somente aqueles que não exigem desafio algum? Como terão um encontro genuíno com o amor que salva, cura e liberta se questionarmos e, nos colocarmos não como servos, mas como juízes, condenando vidas a prisão perpétua, ao “corredor da morte” sem apresentar a esperança em Jesus?

Jesus tem pressa! A garagem está entulhada ou com espaço?

O café e o amor estão esfriando...

Maria Grizante.


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